Os premiados portugueses foram preparados pelo Departamento de Química da Universidade de Aveiro (UA), responsável pelos concorrentes portugueses às Olimpíadas Internacionais e às Olimpíadas Ibero-Americanas desde 2002.
Esta foi a primeira vez que uma equipa portuguesa conseguiu o “pleno numa competição internacional”, refere o comunicado da UA, já que todos os participantes conseguiram medalhas. Algo que se torna ainda mais relevante se pensarmos que 2011 é o Ano Internacional da Química
Vasco Figueiredo Batista, Paulo Sérgio Pereira Gonçalves e João Miguel Pimenta Pereira foram acompanhados pelas docentes da UA Maria Clara Magalhães e Diana Pinto. A preparar os estudantes em Portugal estiveram também Amparo Faustino, Graça Marques e Rita Ferreira, todas do Departamento de Química. Do Colégio dos Carvalhos, colaborou também a Prof. Alzira Rebelo.
Portugal destacou-se entre 15 países
A 16ª edição da Olimpíada Ibero-Americana juntou-se à comemoração dos 40 anos da Universidade Federal do Píaui. O coordenador da olimpíada no Piauí e pró-reitor de Planejamento da UFPI, professor Arimateia Lopes relatou que o evento visa o estímulo ao estudo da Química, promovendo assim o estreitamento de laços entre os países participantes.
Segundo o docente, o evento recebeu este ano um número recorde de países, totalizando 15 nações. Além de Portugal participaram a Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Espanha, El Salvador, Guatemala, México, Perú, Uruguai e Venezuela.
O país anfitrião participou em todas as edições e já conquistou 13 medalhas de ouro, 23 medalhas de prata e 20 medalhas de bronze, lê-se no site da UFPI.
Este ano letivo Vasco Figueiredo Batista, um dos medalhados portugueses, vai entrar iniciar a licenciatura em Química na UA, tendo a sua média de entrada sido de 19 valores, conta o comunicado da universidade.
Maria Clara Magalhães e Diana Pinto acreditam que os resultados obtidos pela equipa portuguesa foi “particularmente potenciada pelas muitas horas de estudo e de entrega desta equipa”.
Promovidas pela Sociedade Portuguesa de Química, as Olimpíadas de Química são patrocinadas pelo Ministério da Educação, com o objetivo de dinamizar o estudo e ensino da Química nas Escolas Básicas e Secundárias, proporcionar a aproximação entre as Escolas Básicas e Secundárias e as Universidades e despertar o interesse pela Química, cativando vocações para carreiras científico-tecnológicas entre os estudantes.
[Notícia sugerida por Teresa Teixeira]