O consumo de queijo e iogurte ajuda a prevenir a diabetes tipo 2, reduzindo em 12% o risco de vir a sofrer da doença. A conclusão é de um estudo desenvolvido por um grupo de investigadores internacionais.
O consumo de queijo e iogurte ajuda a prevenir a diabetes tipo 2, reduzindo em 12% o risco de vir a sofrer da doença. A conclusão é de um estudo desenvolvido por um grupo de investigadores internacionais e publicado no American Journal of Clinical Nutrition.
A investigação em causa incidiu sobre as dietas de 16.800 adultos saudáveis e 12.400 pacientes com diabetes tipo 2 residentes em oito países europeus e revelou um resultado surpreendente, já que o consumo intenso de laticínios tem estado sempre associado ao aumento do colesterol e, consequentemente, ao perigo de ser afetado pela doença.
Na sequência da análise efetuada, os especialistas constataram que aqueles que consumiam pelo menos 55 gramas – cerca de duas fatias – de queijo diariamente tinham uma probabilidade 12% menor de se tornarem diabéticos. A diminuição do risco de vir a sofrer de diabetes tipo 2 registou-se também nos casos em que os voluntários comiam 55 gramas de iogurte por dia.
Segundo a equipa, que incluiu especialistas do Medical Research Council de Cambridge, esta constatação contraria a crença de que todas as gorduras saturadas, muito presentes nos produtos láteos, são prejudiciais à saúde, podendo mesmo haver algumas benéficas para o organismo.
Uma das teorias apresentada pelos investigadores é que a existência das chamadas bactérias “probióticas” no queijo e no iogurte diminui o colesterol, produzindo certas vitaminas que previnem a diabetes. Além disso, acrescentam, o leite, o queijo e o iogurte são também ricos em vitamina D, cálcio e magnésio, o que reforça o efeito protetor encontrado durante a investigação.
A diabete tipo 2, também conhecida como diabetes não insulino-dependente, é a mais frequente e afeta 90% dos pacientes diabéticos. Este tipo de diabetes aparece normalmente na idade adulta e, em geral, o seu tratamento consiste na adoção de uma dieta alimentar específica para a regularização dos níveis de açúcar no sangue, recomendando-se também a atividade física continuada.
Clique AQUI para aceder ao estudo (em inglês).