O website foi desenvolvido e financiado pelo programa AGIR Ambiente, da Fundação Calouste Gulbenkian com a finalidade de dar informação sobre os principais produtos de pesca consumidos em Portugal. Pretende ajudar o consumidor a exercer uma escolha responsável sobre o peixe que consome.
“Esperamos que as pessoas tenham alguma curiosidade em pensar nos peixes que gostariam de comer e, antes de ir ao supermercado ou ao restaurante, possam ir ver alguma informação sobre o seu peixe e a pesca”, disse à agência Lusa Constança Belchior, da LPN.
Em www.quepeixecomer.lpn.pt poderá encontrar informação sobre vinte espécies, escolhidas entre as que mais são consumidas no nosso país: a sardinha, o bacalhau, o carapau, a pescada, o peixe-espada preto, as gambas, as lulas, o polvo, atum, cantarilho, goraz, cherne, linguado, lagostim, cavala, choco, robalho, faneca, raia e safio.
Por cada uma dessas espécies haverá uma ficha com dados variados sobre como é pescado ou sobre em que estado se encontra os stocks dessa espécie. Saber a localização específica de onde provém o peixe que compramos pode ajudar-nos a tomar decisões mais sustentáveis.
“Embora o bacalhau do norte não esteja em muito bom estado, o bacalhau do Canadá está em muito pior estado”, refere a ecologista. Em relação à pescada, “há duas populações, a da população do norte e a do sul. A do norte não está numa situação tão preocupante como a do sul, que é apanhada por portugueses e espanhóis”.
Constança Belchior realça que o objetivo que pretendem atingir não é que se passe “a comer menos, mas sim comer mais diversificado”.
O lançamento do site coincide com a Semana Europeia do Peixe, lançada pela Ocean2012, uma coligação de 70 organizações, entre elas a LPN.