Portugal conquistou quatro medalhas na segunda edição dos Jogos Olímpicos da Juventude, que decorreu em Nanjing, na China, entre 16 e 28 de Agosto.
Portugal conquistou quatro medalhas na segunda edição dos Jogos Olímpicos da Juventude, que decorreu em Nanjing, na China, entre 16 e 28 de Agosto. Maria Miguéis Teixeira, atleta portuguesa do Pentatlo Moderno de apenas 14 anos, foi a mais jovem medalhada da comitiva nacional.
De acordo com informações avançadas pelo Comité Olímpico de Portugal (COP), os participantes portugueses arrecadaram duas medalhas de ouro (ambas por equipas, no Judo e no Pentatlo Moderno, por Maria Siderot e Maria Miguéis Teixeira), uma de prata (em Vela, por Rodolfo Pires) e uma de Bronze (em Trampolins, por Pedro Ferreira).
A comitiva lusa superou, com este desempenho, o resultado obtido há quatro anos na estreia dos Jogos Olímpicos da Juventude em Singapura, onde Portugal conseguiu uma medalha de ouro (em Triatlo por Equipas), uma de prata (em Taekwondo) e uma de bronze (em Natação).
Maria Miguéis Teixeira, de 14 anos, em par com o ucraniano Anton Kuznetsov na prova de Pentatlo Moderno, encerrou com o segundo ouro a participação nacional nos Jogos de Nanjing. “Foi muito intenso disputar todas as provas num só dia, um enorme esforço físico, que acabou da forma ideal”, confessa a atleta em comunicado.
“Vou continuar a lutar, espero conseguir um dia chegar a uns Jogos Olímpicos, pois vivem-se emoções únicas na vida que temos de perceber”, acrescenta a jovem, que promete, desta forma, ir dar seguimento ao seu percurso desportivo.
Para José Garcia, chefe da missão portuguesa em Nanjing, “o balanço [destes Jogos para Portugal] é muito positivo”. “Os resultados desportivos são de grande mérito e as experiências adquiridas por toda a equipa olímpica – oficiais, treinadores e atletas – são algo que marcará a todos para sempre”, resume o responsável.
Apesar do sucesso, José Garcia alerta que é “prematuro” esperar que estes “vencedores” possam competir já nos próximos Jogos Olímpicos, a realizar-se no Rio de Janeiro, Brasil, em 2016.
“Para alguns deles, a realidade será para Tóquio 2020. Para o Rio 2016 é um desafio muito grande para jovens desta idade, entre os 15 e os 18 anos”, nota o chefe da comitiva, vincando, ainda assim, que este grupo “constitui o futuro do desporto olímpico nacional”.
“[Estes atletas] são os heróis do nosso tempo, conseguindo conciliar a vida académica — alguns no quadro de excelência das suas escolas – com a carreira desportiva, sendo dos melhores do Mundo nas suas modalidades”, conclui José Garcia.
O próximo grande desafio do chefe da missão serão os I Jogos Europeus, que se realizarão em Baku, no Azerbaijão, em 2015, e que vão apurar atletas de diversas modalidades para os Jogos Olímpicos do Rio.