De acordo com a agência Lusa, a novidade desta 2ª edição é o facto das próprias escolas, campos de férias e outras instituições poderem solicitar uma pulseira, o que vai facilitar a tarefa dos educadores.
Para tal, os diversos organismos têm de requisitar na esquadra mais próxima um número de pulseiras correspondente ao número de crianças ou alunos que pretendem integrar no programa. Posteriormente, o pedido de ativação é feito através da página online do programa, com o preenchimento de uma base de dados.
Dirigido para crianças a partir dos dois anos de idade, o programa “visa facilitar e agilizar a localização dos educadores ou pais de crianças perdidas no período de verão”, acrescentou a Polícia de Segurança Pública.
No entanto, a PSP sublinha que este programa é uma ajuda suplementar e “não deve nem pode substituir-se à responsabilidade que os pais e encarregados de educação deverão naturalmente assumir”.
Cada pulseira é única e intransmissível, sendo-lhe atribuído um número que, apesar de percetível, só pode ser lido através da base de dados da PSP. Em caso de desaparecimento, basta ligar para o 112 para acionar os mecanismos necessários de comunicação com as forças de segurança.
Paralelamente com este processo de busca, a PSP entra em contacto com o responsável pela criança perdida, de acordo com os registos fornecidos no ato de adesão e ativação da pulseira, à semelhança do que aconteceu no ano anterior, em que 8.500 crianças portuguesas participaram no programa.
A iniciativa é lançada apenas durante o Verão, sendo este, como explicou o Boas Notícias na1.ª edição do projeto, o período do ano em que as crianças estão mais expostas aos perigos e há mais situações de desaparecimento.
Pode consultar mais informações sobre o programa AQUI.