Segundo o comunicado divulgado esta segunda-feira pela instituição de ensino australiana, a equipa de cientistas procurou desenvolver novos inibidores de protéases, as enzimas responsáveis pela regeneração constante da pele.
De um modo geral, as protéases “retiram as células velhas da superfície da pele e quebram as suas ligações, impedindo que elas formem uma barreira”, referiu Simon de Veer, um dos autores do estudo.
A equipa de investigação descobriu, então, que o peptídeo SFTI, de ocorrência natural em girassóis, é um inibidor eficaz da tripsina, uma das mais importantes protéases da pele humana. Face a estas informações, o objetivo é aproveitar a atividade do SFTI para direcionar a tripsina e ajudar a restaurar a pele ao seu estado original.
Os cientistas acreditam ter descoberto um novo componente fundamental no combate a variadas doenças de pele, entre as quais dermatites e eczemas, que afetam milhões de pessoas em todo o mundo.
As conclusões poderão conduzir a novos tratamentos mas, antes de qualquer decisão, elas serão submetidas a novas avaliações num laboratório de Paris, França, durante um período de oito meses.
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