O projeto “consiste em criar uma organização sem fins lucrativos que permita a senhorios carenciados, privados ou camarários, reabilitar o seu património, devoluto ou degradado, a custo zero”, explicou à agência Lusa, José Paixão, um dos mentores do projeto Reabilitação a Custo Zero.
Este conceito recorre a estudantes de arquitetura e engenharia europeus que se voluntariam para vir para Portugal conceber e realizar as reabilitações. São utilizados materiais de construção doados por empresas fornecedoras a troco de isenções fiscais.
Para a supervisão técnica das obras, conta-se com a colaboração de universidades locais, através dos cursos de reabilitação das áreas da engenharia e arquitetura.
Para o inicio a associação já tem previsto avançar com um projeto piloto num prédio devoluto que pertence à Câmara Municipal do Porto, situado no centro da cidade, na zona ribeirinha, para mostrar que esta iniciativa é possível. O prédio deverá ter uma componente de habitação social e de outra de acolhimento de empresas “start-up”, de indústrias criativas.
[Notícia sugerida por Patrícia Guedes e Vítor Fernandes]