Sociedade

Projeto português quer dar nova vida a lojas abandonadas

Há um projeto português que quer dar uma nova vida às lojas abandonadas transformando-as em espaços de coworking. O Rés do Chão já reabilitou o primeiro espaço comercial, na rua dos Poços dos Negros, em Lisboa.
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Há um projeto português que quer dar uma nova vida às lojas abandonadas transformando-as em espaços de 'coworking'. O Rés do Chão já reabilitou o primeiro espaço comercial, na rua dos Poços dos Negros, em Lisboa, onde convivem quatro projetos distintos.

por Patrícia Maia

O n.º 119 da Rua Poço dos Negros, em Lisboa, foi uma mercearia que fechou as portas há cerca de 10 anos. Mariana Paisana, Margarida Marques, Sara Brandão e Marta Pavão, quatro amigas arquitetas, instalaram ali o primeiro espaço da rede Rés do Chão, transformando a área numa zona de 'coworking' que também funciona como loja e oficina.

A ideia é combater a “crescente desocupação dos pisos térreos em Lisboa, uma situação que tem consequências evidentes na degradação do espaço público”, explica Mariana Paisana ao Boas Notícias.

A equipa do Rés do Chão pretende ajudar a inverter esta tendência através de um modelo de arrendamento de espaços partilhados e de curta duração. Em 2013, a iniciativa mereceu um dos prémios FAZ – Ideias de Origem Portuguesa da Fundação Calouste Gulbenkian, o que ajudou o projeto a arrancar. 

Neste momento, o espaço está ocupado pelas marcas Airosa Design, Ina Koelln, Jardim Claro e Encaixe – Just in Case que também usam o local “como uma montra onde podem expor e vender os seus produtos”.

A grande vantagem em relação aos espaços de ‘cowork’ convencionais é que aqui “as residentes vendem os seus produtos diretamente ao público”.

Mariana admite que estes primeiros projetos do Rés do Chão estão todos “ligados ao design de moda e de acessórios”, mas salienta que “não é obrigatório ter uma atividade nesta área para alugar aqui um espaço”.

Os preços de arrendamento que o Rés do Chão estabeleceu variam entre os 150 euros e os 210 euros, conforme a área ocupada e as necessidades do arrendatário sendo que aos fins-de-semana o espaço também pode ser arrendado à hora por 15 euros para eventos (exposições, workshops, aulas, concertos e outros eventos).

Aliás, nos dias 12 e 13 de Setembro, o Rés do Chão vai acolher parte da programação do Festival Todos e, no dia 14 de Setembro, recebe um dos eventos da 2.ª edição do festival Condomínio.

Por enquanto, não está prevista a reabilitação de novos espaços com o selo Rés do Chão, mas o objetivo será ampliar o projeto e o modelo de rentabilização a outras zonas da cidade e até do país. Até porque, conclui Mariana, o Rés do Chão oferece também vantagens para os proprietários: “O espaço é reabilitado e volta a estar ocupado evitando que continue a degradar-se”.

Clique AQUI para visitar o Facebook oficial do projeto. 

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