A investigação realizou-se no Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) e permitiu identificar o taxol – um posto usado em doses elevadas na quimioterapia – como agente de prevenção na progressão da doença de Parkinson.
Segundo mostram os resultados do estudo coordenado por Sandra Cardoso (na foto), o composto ajuda a combater a acumulação de agregados tóxicos de proteínas em células cujas estruturas de produção de energia (mitocôndrias) estejam degradadas.
Com estes resultados, publicados nos jornais internacionais CNS & Neurological Disorders – Drug Targets, Frontiers in Aging Neuroscience e Neurobiology of Disease, prevê-se que haja maiores possibilidades de desenvolver novos agentes terapêuticos.
Em comunicado, a Universidade de Coimbra anuncia que “em breve, a equipa do CNC irá usar o taxol em modelos animais da doença de Parkinson para avaliar a sua eficácia no bloqueio da progressão da doença”.