No entanto, o coordenador nacional do Programa Polis, José Pinto Leite, refere que as intervenções no litoral e nos grandes rios são muitas vezes dificultadas, já que a sua gestão encontra-se “dispersa por diversas entidades”, refere à agência Lusa.
“O rio Tejo depende essencialmente de Lisboa, mas há uma parte que depende do Alentejo e outra de Coimbra. Agora estamos a fazer uma experiência à volta do Tejo e estamos a por todas as pessoas à volta da mesma mesa”, explicou ainda José Pinto Leite.
Apesar de reconhecer que a realização destas intervenções de requalificação são da responsabilidade do Estado, José Pinto Leite espera angariar apoios financeiros de outras entidades públicas e privadas: “Por exemplo, no rio Tejo vamos conversar com a REFER e com a EDP”.
As autarquias estão também na mira do Programa Polis: “Ora, as margens podem ser utilizadas para o lazer. As Câmaras podem usá-las para passeios pedonais, ciclovias ou parques de merendas. Isso vai fazer com que as obras se mantenham”, afirma José Pinto Leite à Lusa.