É oficial: o preservativo não reduz o prazer. A garantia é de um novo estudo norte-americano que tinha por objetivo pôr fim a este mito e que concluiu que os homens e as mulheres desfrutam tanto das relações sexuais protegidas como das sem proteção.
É oficial: o preservativo não reduz o prazer. A garantia é de um novo estudo norte-americano que tinha por objetivo pôr fim a este mito e que concluiu que os homens e as mulheres desfrutam tanto das relações sexuais protegidas como daquelas em que não utilizam proteção.
A investigação, desenvolvida pela School of Public Health-Bloomingtom da Universidade de Indiana, nos EUA, analisou dados de um questionário online acerca dos hábitos sexuais de homens e mulheres com idades entre os 18-59 anos e descobriu que os participantes caraterizavam o sexo com preservativo como sendo “tão excitante e prazeroso” como o sexo sem proteção.
De acordo com o estudo, que contou com os resultados de inquéritos originários de todo o país, os homens admitiram não ter dificuldades em manter a ereção quando utilizam preservativos e muitas mulheres confessaram não ser capazes de perceber se os preservativos usados tinham ou não lubrificante.
Em comunicado citado pela imprensa internacional, Debby Herbenick, que coordenou a investigação, defendeu que estas conclusões vão ajudar a espalhar a importância da proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis, o VIH e as gravidezes indesejadas.
“É preciso saber de que forma as pessoas efetuam as escolhas sobre os produtos que usam e de que maneira esses produtos contribuem para a segurança e para o prazer das suas experiências sexuais”, afirmou Herbenick.
Para Irwin Goldstein, editor da revista científica Journal of Sexual Medicine, onde o estudo foi publicado, este trabalho dá continuidade aos esforços do sexólogo norte-americano Alfred Kinsey, que fundou, em 1947, o Institute for Sex Research, para o estudo de questões relacionadas com a sexualidade, na Universidade de Indiana.
“Entender a utilização atual do preservativo dá aos profissionais de saúde a oportunidade de educar as pessoas que se sentem desconfortáveis com este método e que, consequentemente, correm maiores riscos de contraírem doenças sexualmente transmissíveis”, concluiu.
Clique AQUI para aceder ao resumo do estudo e AQUI para ler uma entrevista sobre este tema cedida pela sua coordenadora principal ao portal News Medical (em inglês).