por redação
As tartarugas marinhas estão em extinção e por isso as organizações não-governamentais, ligadas à proteção destes animais, intensificaram as campanhas contra a captura, a morte e consumo da tartaruga.
Em comunicado aos jornalistas, Domingas Monteiro, da organização Tatô, afirmou que “muita gente pensa que a tartaruga marinha é peixe e por isso tem estado a consumir a sua carne”
As escolas e as comunidades de São Tomé são o alvo principal dos responsáveis desta sensibilização. Através de palestras e conferências “estamos a explicar às crianças e aos jovens que a tartaruga não é peixe, ela é da família dos répteis, logo não deve ser consumida”, disse a responsável da Tatô.
A ilha do Príncipe foi identificada pela Unesco como reserva mundial da biosfera tem em curso um programa de protecção das tartarugas que, segundo as autoridades tem tido sucesso.
“Toda a população sabe que aqui não se pode abater, não se pode capturar nem comer a carne da tartaruga. Quem for denunciado (…) assumirá as suas consequências”, disse à Lusa fonte do Governo Regional.
Segundo o site de notícias do Sapo.pt, São Tome e Príncipe aprovou em 2014 legislação que proíbe a captura e comercialização de tartarugas marinhas, mas ao que tudo indica o seu efeito pratico ainda não está a resultar.
É nas praias das comunidades de Morro Peixe e Micoló, no norte de São Tomé, e Santana e Porto Alegre, no sul, que se regista maior atividade de captura e abate das tartarugas marinhas.