“Qual será o destino final do Universo? Provavelmente terminará em gelo, se acreditarmos nos laureados com o Nobel da Física deste ano”. É assim que se inicia o comunicado da academia sueca, divulgado hoje, 4 de outubro.
Saul Permnutter, Briam P. Schmidt e Adam G. Riess são os novos Nobel da Física, prémio atribuído há 110 anos pela Academia Sueca localizada em Estocolmo. O trabalho desenvolvido pelos investigadores explorou dezenas de supernovas (estelas em explosão) e descobriu que o Universo se está a expandir a uma taxa cada vez mais acelerada, uma informação totalmente nova.
Saul Perlmutter é professor de Astrofísica na Universidade da Califórnia e no Laboratório Nacional Lawrence Berkeley e foi o líder do Supernova Cosmology Project.
Brian Schmidt nasceu em 1967 no Missoula e atualmente é também professor na Universidade Nacional Australiana. Schmidt liderou a equipa de investigação High-z Supernova.
Por fim, o último investigador galardoado foi Adam Riess. Com 42 anos, é professor de astronomia e física na Universidade Johns Hopkins e no Space Telescope Science Institute.
Segunda-feira tinham já tinham sido conhecidos os novos Nobel da Medicina. O prémio foi também atribuído a três personalidades que se distinguiram na área: o norte-americano Bruce Beutler, o francês Jules Hoffmann e o canadiano Ralph Steinman.
Um dos galardoados não pode, infelizmente, receber o prémio, já que faleceu na semana passada, dia 30 de setembro.
Quarta-feira, dia 5 de outubro, será conhecido o Nobel da Química e na sexta-feira será a vez de ser revelado o da Paz, o único prémio entregue em Oslo.