Das 75 candidaturas apresentadas, foram escolhidos dez finalistas e apurado um vencedor, conhecido a 19 de abril, em Lisboa.
Inovar, cooperar, conhecer, partilhar conhecimento. Eis aspetos fundamentais na sociedade atual, em que a inovação é cada vez mais transversal a todos os setores. Foi nesse sentido que a Associação Empresarial para a Inovação (COTEC Portugal) criou o Prémio MUDA – “Melhor Tese de Inovação e Empreendedorismo” em parceria com a everis, que culminou na apresentação dos finalistas no passado dia 19 de abril, numa cerimónia que teve lugar em Lisboa, na Fundação Portuguesa das Comunicações. Jorge Portugal, diretor-geral da associação, confessou no discurso de abertura “o desafio permanente de aproximar a comunidade académica ligada à produção de conhecimento, às empresas e à sociedade”. Este prémio advém da necessidade de aproximar e valorizar o estudo, o trabalho e a investigação realizados nas universidades e criar a ideia de que aquilo que se produz pode ter uma aplicação direta em problemas sociais e no tecido económico.
Durante duas horas e meia, foram apresentadas as dissertações de nove dos dez finalistas que tiveram sete minutos para dar a conhecer os seus projetos, seguidos de um período de respostas às perguntas do júri.
A primeira edição contou com 75 candidaturas de alunos provenientes de 57 cursos, num total de 26 universidades envolvidas. “Esta edição correu bastante bem e os resultados são muito significativos em termos de afluência, transversalidade, não só no que respeita à diversidade de teses e áreas de atuação, como também no que respeita às diferentes áreas do conhecimento e ao número de concorrentes em participação. Isto significa que a inovação tem um caráter transversal não se cingindo apenas às áreas de engenharia e de gestão”, afirmou Jorge Portugal à i9 magazine sublinhando que “estão reunidas todas as condições para haver uma segunda edição no próximo ano”.
As várias dissertações foram escolhidas tendo em conta a relevância, a originalidade e a criatividade na perspetiva de que “inovar é ver diferente”. O júri mostrou-se muito satisfeito com as apresentações. “Tivemos um grupo muito homogéneo em termos de qualidade e podemos afirmar que todas as teses foram vencedoras”, defende Jorge Portugal.
A cerimónia terminou com o anúncio da melhor tese e vencedor do MUDA 2016, pela mão de António Brandão Vasconcelos, chairmain da everis, que revelou que o júri escolheu o vencedor de entre uma shortlist de três candidatos – Marta Baptista, Poliana Pires e João Molina – tendo selecionado este último. Esta primeira edição irá dar o mote para novas iniciativas nos próximos anos.
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