16 equipas de estudantes do Ensino Superior submeteram as suas candidaturas de produtos alimentares eco inovadores e competem agora por um lugar nas 10 equipas finalistas que serão conhecidas a 4 de maio. A finalíssima da Competição Nacional está marcada para 24 e 25 de maio, onde as equipas em competição estão habilitadas a ganhar prémios monetários e um passaporte direto para representar Portugal na competição europeia do ECOTROPHELIA, na feira SIAL Paris, em França.
O Prémio ECOTROPHELIA Portugal 2018 recebeu 16 candidaturas provenientes de 12 estabelecimentos de ensino superior, de norte a sul do país, que mobilizaram diretamente meia centena de docentes e investigadores. Segue-se agora o período de avaliação por parte do Comité de Pré-Seleção, constituído pela APCER e uma Bolsa de Peritos, que até 4 de maio irá deliberar quais as 10 equipas finalistas que avançam para a competição nacional. A 2ª edição do Prémio ECOTROPHELIA fica marcada por uma aposta notória na multidisciplinariedade de competências nas equipas, tendo-se registado um envolvimento de estudantes provenientes de mais de 15 áreas do conhecimento: das engenharias e tecnologia alimentar, às ciências do consumo e nutrição, design industrial e do produto, marketing, gestão, entre outros.
Segundo a organização da competição, o balanço de candidaturas nesta 2ª edição “é muito positivo, não só pela
multidisciplinariedade das equipas que sem dúvida marca a edição 2018, como pelas 16 candidaturas a concurso cujas equipas não ficaram indiferentes ao ECOTROPHELIA Portugal e acederam ao desafio de desenvolver um produto alimentar eco-inovador”. Em paralelo, há já equipas a trabalhar no desenho e otimização de projetos para a edição de 2019, na expetativa de apresentarem um projeto aprimorado e consolidado no futuro. “É efetivo um entusiasmo crescente por parte dos estudantes e corpo docente, nesta que é a maior competição de eco-inovação da Europa, mas também um grande sentido de responsabilidade e compromisso inerente à possibilidade de virem a representar Portugal ao mais alto nível na final europeia”, sublinha. Outro motivo de satisfação da organização é verificar que “há estabelecimentos de ensino superior a contemplar o desafio lançado pelo Prémio ECOTROPHELIA nos seus planos de estudos e dinâmicas internas”, à semelhança do que tem vindo a acontecer noutros países onde a Competição ECOTROPHELIA já está instituída há vários anos.
O Prémio ECOTROPHELIA Portugal é uma competição coorganizada pela PortugalFoods e pela FIPA – Federação das
Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares, que promove a inovação no setor agroalimentar junto da comunidade
académica. Em 2017 realizou-se a primeira edição nacional, que teve como projeto vencedor “Salamar – Salame do
mar”, uma alternativa saudável à charcutaria Portuguesa, constituído por peixe capturado nas águas frias do Atlântico e por legumes frescos, apresentado por uma equipa do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC).
A competição realiza-se em duas fases. A primeira fase compreende uma ronda nacional em que os estudantes submetem a candidatura do seu projeto. O Comité de Pré-Seleção elege 10 finalistas, sendo estes posteriormente alvo de avaliação por um painel de personalidades do setor, numa competição marcada para 24 e 25 de maio. Os três melhores classificados recebem prémios no valor de 2.000€, 1.000€ e 500€, respetivamente. A segunda fase contará com a participação do vencedor português no ECOTROPHELIA Europa em representação de Portugal, que terá lugar a 21 e 22 de outubro, na feira SIAL Paris, em França.
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