A 10.ª edição do Prémio Crioestaminal em Investigação Biomédica, que visa distinguir e apoiar projetos de jovens cientistas na área da Biomedicina, recebeu um total de 72 candidaturas. A iniciativa resulta da parceria entre a Crioestaminal e a Associação Viver a Ciência e atribui um prémio no valor de 20 mil euros, um dos mais elevados nesta área em Portugal.
O júri desta edição será constituído por um painel de 30 cientistas de centros de investigação de doze países, entre eles o MRC – Medical Research Council, (Reino Unido), a Universidade de Utrecht (Holanda), o Inserm – Instituto Nacional da Saúde e Investigação Médica (França), a Mayo Clinic (EUA), a Nanyabg Technological University (Singapura), a Universidade de Frankfurt (Alemanha), o Centro de Medicina Regenerativa de Barcelona (Espanha) e a Universidade de Palermo (Itália), entre outros.
“O número de candidaturas ao Prémio Crioestaminal reflete não só a enorme aceitação que o prémio tem junto da comunidade científica, como o número significativo de trabalhos em investigação biomédica que se estão a desenvolver atualmente em Portugal”, refere André Gomes, Fundador e Diretor Geral da Crioestaminal. “O reconhecido painel de jurados que reunimos é também uma forma de reconhecimento da comunidade internacional pelo trabalho científico que se desenvolve em Portugal”, acrescenta.
O prémio Crioestaminal é fruto da parceria entre a Crioestaminal e a Associação Viver A Ciência, e dirige-se a investigadores portugueses ou estrangeiros em início de carreira, que se proponham liderar um projeto autónomo numa instituição portuguesa. Na edição deste ano e reconhecendo o elevado mérito dos projetos a concurso, além do 1.º Prémio, serão também entregues duas Menções Honrosas, que assim como o vencedor terão a oportunidade de apresentar o seu projeto na cerimónia de entrega do Prémio.
Leonor Saúde, Fundadora e Vice-Presidente da Associação Viver a Ciência refere que “O nível de excelência dos candidatos e dos projetos que se candidatam ao Prémio Crioestaminal tem vindo a ser realçado ao longo dos anos pelos vários jurados do prémio, e isto deixa-nos muito otimistas em relação ao futuro da investigação que se faz em Portugal, mesmo numa fase difícil como aquela que estamos a atravessar. E é assim com muito orgulho que promovemos esta iniciativa, que vem apoiar esta jovem e promissora geração de investigadores que continuam a escolher Portugal para desenvolverem o seu trabalho.”
A última edição do Prémio Crioestaminal distinguiu um projeto sobre o cancro do pâncreas liderado pelo investigador Bruno Costa-Silva, da Fundação Champalimaud em Lisboa. Ao longo dos anos, foram distinguidos projetos de investigadores como Sandra Macedo Ribeiro (2005) e Hélder Maiato (2006), ambos do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) no Porto; Mónica Bettencourt-Dias (2007) do Instituto Gulbenkian de Ciência (ICG) de Oeiras; Lino Ferreira (2008) do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra e do Biocant – Centro de Inovação e Biotecnologia; Lars Jansen (2009) do ICG e Luísa Figueiredo (2010), do Instituto de Medicina Molecular (iMM) em Lisboa.
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