O crescimento do turismo entre nós tem vindo a promover o país, não só lá fora, mas também junto dos portugueses, que têm cada vez mais vontade de aproveitar o que temos para oferecer, como se comprova no total de 39% de inquiridos que passará férias em Portugal.
O estudo conclui, ainda, que apenas 8% dos portugueses planeiam passar o período de férias da Páscoa fora do país. Entre estes, a Europa é a preferida, preferencialmente países europeus vizinhos como Espanha ou França, sendo residual o número de inquiridos que aproveitará este período para viajar para fora da Europa.
Quanto às regiões favoritas dos portugueses para aproveitar o descanso nas férias da Páscoa, destaca-se o Norte do país, com 16% das escolhas, seguido do Sul, com 11%. A região Centro é a opção escolhida para 10% dos portugueses e apenas 2% dos inquiridos escolhem as ilhas da Madeira e dos Açores para passar as férias da Páscoa em 2018.
“A época da Páscoa e o turismo têm cada vez mais relevância para a economia nacional. Neste sentido, é interessante verificarmos que o país atrai não só turistas estrangeiros, mas também, e cada vez mais, os próprios portugueses. Saber para onde vão, quanto vão gastar e que tipo de férias esperam fazer é uma forma muito interessante de compreendermos quais as áreas que estão a captar mais interesse junto do público nacional”, explica Pedro Camarinha, Diretor Distribuição do Cetelem.
De acordo com o Observador Cetelem Páscoa 2018, a opção por passar férias dentro do país faz com que os gastos sejam menores em comparação com umas férias no estrangeiro. Enquanto a maioria dos consumidores que pretendem passar férias em Portugal acreditam que irão gastar, no máximo, até 500€, 75% dos inquiridos que pretendem ir para fora do país admitem gastar mais que este valor. De notar ainda que apenas 22% dos portugueses que vão passar férias pretendem utilizar cartão de crédito.
O Observador Cetelem Páscoa 2018 tem por base uma amostra representativa de 600 indivíduos residentes em Portugal Continental, de ambos os géneros e com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos. Estes foram entrevistados telefonicamente, com informação recolhida por intermédio de um questionário estruturado de perguntas fechadas. O trabalho de campo foi realizado pela empresa de estudos de mercado Nielsen e um erro máximo de +4,0 para um intervalo de confiança de 95%.