De acordo com o jornal Público, cinco das seis bolsas recebidas por cientistas portugueses foram nas áreas das Ciências da Vida.
Maria Teresa Teixeira, Isabel Gordo e Mónica Bettencourt Dias do Instituto Gulbenkian de Ciência, em Oeiras, verão financiada a investigação sobre os telómeros dos cromossomas, a adaptação dos micróbios ao ecossistema e estruturas celulares denominadas centríolos.
Hélder Maiato, do Instituto de Biologia Molecular e Celular no Porto recebeu uma bolsa por um projeto sobre a regulação dos cromossomas. Bruno Miguel Santos do Instituto de Medicina Molecular em Lisboa, ganhou a bolsa pelo projeto que vai estudar células do sistema imunitário.
Vitor Manuel Cardoso, do Instituto Superior Técnico, foi o único cientista a receber uma bolsa na área das Ciências Físicas e Engenharia, por um projeto para estudar os buracos negros.
Os países que receberam mais bolsas foram o Reino Unido, a França e a Dinamarca, com 79, 71 e 67 bolsas atribuídas. As áreas de investigação são em Ciências Físicas e Engenharia (45.7%), Ciências da Vida (35.8%), e Ciências Sociais e Humanidades (18.5%).
De acordo com comunicado oficial da ERC, a média dos investigadores selecionados tem 36 anos e 26.5% são mulheres, um aumento desde o ano passado quando representavam 23%. Este ano tiveram mais 14% de candidaturas, em relação à edição do ano passado.