Os restos do avião que cumpria o voo VS730 da companhia suíça Sata (Societé Anonime de Transports Aeriennes) foram encontrados a cerca de 100 metros de profundidade.
As primeiras imagens do “Super Caravelle”, que pertencia à extinta companhia de charters suíça Sata, foram filmadas pelos mergulhadores José Marques e Armando Ribeiro, 34 anos depois de ter caído ao mar, depois de uma tentativa de aterragem no Aeroporto de Santa Cruz.
No interior ainda estão os bancos, os coletes salva-vidas, máscaras de oxigénio caídas e roupas nos sítios onde estavam sentados os passageiros. A equipa não encontrou qualquer vestígio humano.
Os mergulhadores explicaram à SIC que tentaram recuperar as caixas negras, mas isso ainda não foi possível, pelo menos nos primeiros mergulhos. A dupla acrescenta que o avião está quase intacto até às asas.
Há mais de uma década que Armando Ribeiro e José Marques fundaram o IN-SILENCE, projeto através do qual se dedicam ao mergulho de profundidade e a buscas de navios naufragados.
O avião agora encontrado vinha de Genebra com destino à Madeira. O piloto detetou alguns problemas e tentou proceder à amaragem do avião. Do acidente, que ocorreu ao largo da costa da ilha da Madeira, salvaram-se 21 pessoas e outras 36 perderam a vida, de acordo a BBC Brasil.
José Marques confessou, ao canal de televisão, que este achado lhe provoca “um misto de emoções” pois apesar da importância da descoberta, muitas pessoas perderam a vida nesse acidente.
Clique AQUI para conhecer o trabalho da equipa IN-SILENCE e AQUI para ver a reportagem da BBC sobre a descoberta.
[Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes]