No total, as palavras a concurso são: “austeridade”, “charter”, “desemprego”, “emigração”, “esperança”, “fado”, “subsídio”, “sushi”, “troika” e “voluntariado”. As votações já se encontram abertas desde o início de Dezembro, e qualquer pessoa pode deixar o seu voto no site da Infopedia.
A iniciativa surgiu em 2007, sendo o grupo editorial responsável pela eleição da palavra do ano nos primeiros dois anos. Desde 2009, a votação está nas mãos dos portugueses.
“Criámos esta iniciativa com o objetivo de dar a conhecer a dinâmica que a nossa língua tem e de chamar a atenção para algumas novas palavras ou palavras muito usadas no ano em causa”, conta Vasco Teixeira, administrador da Porto Editora, numa entrevista à RTP.
Em 2009, a votação foi aberta aos portugueses, não só como forma de tornar a eleição em causa mais democrática, mas também para lhe dar “mais dinâmica e notoriedade, e tirar dos nossos ombros a responsabilidade de escolher a palavra”, explica Vasco Teixeira.
Desde então, durante o mês de Dezembro, é aberta uma votação para a palavra do ano pelos portugueses. Só neste primeiro ano de eleição a nível nacional, a Porto Editora contou com mais de cinco mil votos.
Em 2009, a palavra escolhida pelos portugueses foi “esmiuçar”, pelo sucesso do programa apresentado pelos Gato Fedorento. Em 2010, a escolha recaiu sobre o termo “vuvuzela”, pela polémica gerada em torno destes objectos sonoros que marcaram o Mundial de Futebol.
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