Inovação e Tecnologia

Portugueses criam tecnologia para apoiar idosos sozinhos

Engenheiros portugueses criaram um sistema de teleassistência que visa comunicar eventuais emergências e combater a solidão dos idosos através duma conversa.
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Engenheiros portugueses criaram um sistema de teleassistência a idosos que visa comunicar eventuais emergências e combater a solidão dos cidadãos séniores. Chama-se “Arquitetura ou Sistema de Teleassistência” e já está à venda no mercado.
 
Sérgio Correia, responsável pela equipa que desenvolveu o produto, explica à Ciência Hoje que este sistema “permite que apenas com um toque num botão, o utilizador comunique com a Instituição social de acompanhamento transmitindo qual a emergência ou o faça apenas para conversar”.
 
A particularidade deste sistema é o facto da chamada ser encaminhada para a Instituição Social que acompanha o idoso, o que transmite uma sensação de proximidade e conforto ao utilizador.

“Quem está do outro lado é alguém que o acompanha, por exemplo, no Apoio Domiciliário, nas idas ao médico, etc. Este é um fator fundamental e diferenciador no sentimento de apoio e segurança percecionado quer pelo utilizador quer pelos seus familiares”, sublinha Sérgio Correia.

 
A investigação que foi desenrolada à volta desta tecnologia oferece vários tipos de produtos, estando mesmo a ser concluída uma versão familiar, em que o contacto passa a ser feito entre o idoso e um familiar ou a pessoa encarregue dos seus cuidados.
 
Os sistemas de Teleassistência são colocados em casa do sénior e funcionam através de estações base, que são equipamentos telefónicos com redes bidirecionais GSM (Global System for Mobile communications).

Pulseiras ou colares com botões de pânico

Os botões de pânico podem ter o formato de pulseiras ou colares com um botão de chamada que, em caso de emergência, pode ser pressionado para iniciar a chamada telefónica. Este sistema dispõe ainda de sensores que medem a qualidade do ar e possíveis inundações.

 
Este sistema encontra-se à venda no mercado, depois de ter sido testado numa Instituição Particular de Solidariedade Social da Vila de Castelo de Vide.
 
O produto foi desenvolvido e está a ser comercializado pela Moldiplac, uma empresa de Portalegre que começou a investigação há três anos. Espera-se que a versão familiar do sistema chegue ao mercado ainda este ano, com um valor de 400 euros.

Clique AQUI para obter mais informações sobre os equipamentos.

[Notícia sugerida por Vítor Fernandes]

 

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