Chama-se Bling e o objetivo é dar aos consumidores a possibilidade de partilharem os últimos produtos que adquiriram, elaborando também listas dos produtos que desejam comprar no futuro.
Chama-se Bling e o objetivo é dar aos consumidores a possibilidade de partilharem os últimos produtos que adquiriram, elaborando também listas dos produtos que desejam comprar no futuro. Fred Oliveira e Pedro Freitas são os rostos portugueses por trás desta rede social inovadora, que já conta com milhares de utilizadores internacionais.
À Agência Lusa, Fred Oliveira explica que Bling é uma “rede social para pessoas que compram coisas”. De uma forma mais prática, acrescenta “o Bling é o twitter para as coisas que eu compro”.
Fred Oliveira e Pedro Freitas, os dois fundadores do projeto, perceberam o interesse geral pela partilha em redes sociais já existentes de artigos comprados e desejados. “Eu compro imensos livros e há imensa gente que gosta de saber o que eu leio. A ideia começou a tender para aí, para as pessoas partilharem as coisas que compram”, contou Fred.
O projeto está apenas a funcionar desde 29 de Novembro de 2011, mas conta já, de acordo com os fundadores da rede social, com “milhares” de utilizadores espalhados um pouco de todo o mundo.
A ideia inicial, de criar um site de divulgação de “promoções e bons negócios na vizinhança” evoluiu, explica Fred Oliveira, porque o “mercado acabou por ficar saturado” com plataformas desse tipo.
Moda é o tema principal
Como rede social que é, quem publica uma imagem de um artigo logo vai procurar artigos de utilizadores vizinhos que lhe possam interessar, criando-se assim uma rede de fotografias divididas por temas como livros, férias, automóveis, entretenimento, comida, música e até animais de estimação.
No entanto, o foco principal do Bling está, neste momento, na moda, nas passerelles, nas fashionistas e suas listas, nos sapatos com selo Louboutin e ou Melissas, “mas no início era ligeiramente diferente”. “O que acho é que o nosso público tendeu muito rapidamente para essa área e isso faz com que o nosso crescimento seja rápido nesse mundo mas lento nos outros”, referiu.
Se, para já, apenas os compradores, ou possíveis compradores, partilham em rede as suas vontades e interesses, no futuro a vontade é “fazer com que as lojas possam comunicar ou estar mais próximas dos clientes”.
Para já o projeto dos dois jovens ainda não conta com protocolos ou apoios de marcas, mas está a ser preparada a participação de um fundo de investimento.
Para aceder à rede social Bling, clique AQUI.
[Notícia sugerida por Patrícia Guedes e Sofia Baptista]
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