Os laureados foram dois físicos de origem russa da Universidade de Manchester, em Inglaterra. Mas a investigação que determinou a descoberta do grafeno teve a participação de físicos portugueses do Porto e do Minho que escreveram a parte teórica sobr
Os laureados foram dois físicos de origem russa da Universidade de Manchester, em Inglaterra. Mas a investigação que determinou a descoberta do grafeno teve a participação de físicos portugueses do Porto e do Minho que escreveram a parte teórica sobre o novo material, revela a agência Lusa.Três físicos portugueses – João Lopes dos Santos, Nuno Peres e Eduardo Castro – publicaram trabalhos científicos com os investigadores de origem russa André Geim e Konstantin Novoselov, galardoados terça-feira com o prémio Nobel da Física.
Os dois galardoados foram responsáveis pela descoberta do grafeno, uma forma revolucionária e bidimensional do carbono, com a espessura de apenas um átomo, no centro de Nanotecnologia da Universidade de Manchester, no final de 2004.
Depois de terem encontrado a nova forma de carbono, os laureados pediram a colaboração dos investigadores portugueses para trabalharem na descrição teórica dos resultados.
Os trabalhos feitos em conjunto pelos três físicos portugueses e por André Geim e Konstantin Novoselov estão referidos num comunicado da academia sueca sobre o prémio.
O grafeno promete abrir caminho a uma nova classe de materiais bidimensionais, com aplicação na Física Quântica e na Electrónica, que poderá ser usado em qualquer área, desde os tecidos à nanotecnologia.