Inovação e Tecnologia

Portuguesa cria andarilho inteligente motorizado

Uma investigadora portuguesa criou um andarilho motorizado inteligente capaz de auxiliar, em segurança, tanto a locomoção como a terapia de reabilitação física.
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Uma investigadora portuguesa criou um andarilho motorizado inteligente capaz de auxiliar, em segurança, tanto a locomoção como a terapia de reabilitação física. O projeto foi desenvolvido por Maria Manuel Martins no âmbito do seu doutoramento em Engenharia Biomédica na Universidade do Minho.
 
Em comunicado enviado ao Boas Notícias, a cientista explica que a estabilidade do equipamento (conseguida através de um design próprio e da inteligência artificial), que garante ao utilizador menor probabilidade de incidentes, é um elemento de diferenciação face a outros andarilhos.
 
“O aparelho permite maior segurança, mesmo nos casos mais difíceis em que, por falta de soluções estáveis, os pacientes acabam por ser indicados para cadeiras de rodas”, assegura Maria Manuel Martins, destacando que este andarilho pode ser utilizado pelos indivíduos que dele necessitem de diversas formas.
 
Com efeito, o uso do andarilho motorizado pode ser feito em modo manual, com total controlo do utilizador ou com controlo à distância por outro (por exemplo, monitorizado e conduzido por um fisioterapeuta).

Além disso, o equipamento pode também ser usado em modo pré-programado ou autónomo (com metas pré-estabelecidas, ajustando-se o percurso para que se desvie de eventuais obstáculos) e ainda em modo misto, quando é guiado pelo próprio utilizador mas emite alarmes que avisam sobre obstáculos, afastamento corporal ou outros riscos. 

 
De acordo com a criadora, “esta flexibilidade de utilização gera uma fácil adaptação por parte de quem o utiliza, que, normalmente, são as pessoas com níveis de confiança baixos”. Graças a esta caraterística, o equipamento “ajusta-se muito bem às diferentes necessidades e limitações físicas e cognitivas dos pacientes”. 
 
Outra potencialidade do andarilho é a possibilidade de realizar o apoio ao diagnóstico através da quantificação e análise da marcha, isto é, por intermédio de um sistema de sensores que recolhem dados posturais e gestuais que, sendo registados, permitem estabelecer padrões para posteriores avaliações médicas e terapêuticas.
 
O equipamento já está tecnologicamente desenvolvido e está praticamente concluíndo, estando a decorrer, atualmente, a fase de validação do mesmo nos serviços de Ortopedia e de Reabilitação do Hospital de Braga. 
 
O projeto conta ainda com a parceria de uma empresa de produtos ortopédicos e hospitalares com sede em Guimarães.

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