Com esta nomeação, Nuno Peixinho passa a integrar um conselho consultivo do Diretor-Geral do ESO em representação da comunidade portuguesa de utilizadores da “impressionante e sempre revolucionária rede de telescópios construídos no Chile pelo consórcio do European Southern Observatory”.
Na prática, explica o investigador e astrónomo, “coletivamente, devemos aconselhar o Diretor-Geral em assuntos relativos à performance dos Observatórios de La Silla, do Paranal e do ALMA, em questões de acesso científico e dos serviços necessários ao seu bom funcionamento. Individualmente, deverei fazer a ponte entre a comunidade astronómica em Portugal e o ESO, no que concerne à constante avaliação do funcionamento das infraestruturas do ESO por parte dos utilizadores portugueses e, simultaneamente, prestar apoio ao ESO informando a nossa comunidade sobre o desenrolar do seu plano operacional”.
Esta nomeação, afirma Nuno Peixinho, “sem dúvida que representa um prémio. Sabe sempre bem sentirmo-nos reconhecidos quer nacional quer internacionalmente pela comunidade científica da nossa área de trabalho, no meu caso a astronomia, claro, ou, mais concretamente, na astronomia observacional. Representa também uma enorme responsabilidade, pois a astronomia europeia em geral, e a portuguesa em particular, dependem muito fortemente dos Observatórios do ESO no Chile”.
O ESO é uma organização intergovernamental de ciência e tecnologia para a conceção, construção e funcionamento de observatórios astronómicos terrestres de ponta — só possível nos dias de hoje mediante intensa cooperação internacional.