“De Lisboa a Pequim, O Português Inquieto”, a nova obra do ecritor indiano Kunal Basu, transporta-nos no tempo e no espaço, para nos dar a conhecer um homem cuja jornada ultrapassa não só continentes mas também os limites da ciência, da fé e do amor.
Lisboa, 1898. António Maria, jovem médico e afamado galã, descobre que o seu pai está a morrer de sífilis, a terrível praga que afecta todas as camadas da sociedade. Órfão de mãe desde criança, António não se conforma com a ideia de perder o pai tão cedo. Mas os seus conhecimentos médicos de nada servem neste caso.
Determinado a encontrar a cura, parte para Pequim, na esperança de que a medicina tradicional chinesa tenha a resposta que teima em escapar ao Ocidente. Sob a orientação do Dr. Xu, António inicia-se naquela prática ancestral. Contudo, esta não vai ser a sua única revelação a Oriente. Quando conhece a sedutora e independente Fumi, ele apaixona-se pela primeira vez.
Mas à sua volta, a violência eclode. A Rebelião dos Boxers ameaça todos os estrangeiros a viver no país. António terá de decidir-se rapidamente entre a fuga e a permanência na China, a sua segurança pessoal e a possível cura para o pai. E há ainda Fumi, o amor a que ele não tenciona renunciar e que o leva a questionar tudo, alterando irreversivelmente o rumo da sua vida.
Equiparado a escritores como Michael Ondaatje (O Paciente Inglês) e Jung Chang (Cisnes Selvagens), o indiano Kunal Basu é um magistral contador de histórias.
Sobre o Autor
Kunal Basu nasceu em Calcutá e dividiu a sua formação académica entre a Índia e os Estados Unidos. Para além de “O Português Inquieto”, editado em Portugal pela ASA, Basu é autor de três romances aclamados pela crítica e um livro de contos – The Japanese Wife – que deu origem a um filme. É professor na Universidade de Oxford. É casado e tem uma filha.