O português, tal como outras 13 pessoas, detém uma chave metálica que, em conjunto com outras duas, abre uma caixa de segurança em Los Angeles (EUA) onde se encontra uma chave criptográfica – esta assegura que os endereços que visitamos na Internet são autênticos e não foram manipulados.
“Quando se escreve um endereço, o computador vai pedir aos diferentes servidores DNS da hierarquia qual o endereço IP dessa página até conseguir ter uma resposta. É o que se conhece como resolução de nomes de domínio”, explica João Damas, residente em Madrid, ao El País.
Duas vezes por ano, o português viaja até Los Angeles para, em conjunto com outros colegas, abrir a sua caixa e fazer a manutenção do servidor.
O protocolo contempla que, caso um dos 14 “guardiões” desapareça, sete pessoas conseguem fazer uma nova cópia reunindo os seus cartões criptográficos, o que significa que em caso de desastre total, recuperar-se-ia a normalidade da Internet com alguma facilidade.