Portugal vai ter uma espécie de Oscares do cinema nacional à semelhança do que acontece nos EUA e em Espanha. A Academia Portuguesa das Artes e Ciências Cinematográficas foi criada oficialmente sexta-feira passada. O objetivo é dar a conhecer a produção do cinema português e a partir de 2012, a academia já vai começar a atribuir prémios por categorias.
A associação vai recolher apoios de entidades e empresas ligadas à indústria do cinema, na qualidade de sócios beneméritos, que se juntam aos associados que contribuirão com quotas. Neste momento já existem cerca de 340 inscritos mas o objetivo é alcançar os 500 sócios, de acordo com declarações de Paulo Trancoso, produtor e um dos membros da direção provisória, ao jornal Público.
O nome oficial do galardão que será entregue aos premiados, na gala da primeira academia de Óscares portuguesa, só será conhecido depois da escolha por voto em 26 de setembro, quando se realizarão as eleições para os membros da direção definitiva e para o Conselho Consultivo Permanente, que juntará pelo menos oito colégios – para realização, produção, montagem, entre outros.
A ideia é evocar uma figura maior das artes portuguesas. De acordo com o jornal Público, o nome oficial do galardão passará por um dos seguintes nomes: Aurélio, em homenagem a Aurélio Paz dos Reis (1862-1931), primeiro cineasta português, ou Sophia, numa evocação da poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004).