por redação
Os dados preliminares divulgados pelo Instituto do Sangue e da Transplantação (IPST), no documento “Resumo da Atividade Nacional – Janeiro-Maio 2016” sobre colheita e transplantação de órgãos revelam um aumento do número de transplantes realizados para valores superiores aos dos últimos quatro anos (2012-2016).
O recorde foi alcançado tanto em relação ao número de dadores registados em igual período desde 2009, como em relação ao número de órgãos colhidos verificados em igual período desde 2009.
Os dados confirmam assim que, em apenas cinco meses, o número de doações e de transplantes de órgãos em Portugal superou o de 2015.
Portugal é o quarto país do mundo com o mais elevado índice de doação, à frente dos Estados Unidos, atrás da Espanha, Croácia e Malta.
A Coordenadora Nacional de Transplantação, Ana França, justifica os dados, referindo que “as equipas hospitalares de doação e os gabinetes coordenadores de colheita e transplantação procuram, dentro da sua ação, manter uma capacidade de deteção de dadores cada vez mais apurada, no sentido de não se perderem oportunidades de doação”.