A Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) acaba de anunciar a lista oficial das praias e marinas distinguidas com a Bandeira Azul 2015. Em todo o país foram reconhecidas um total de 299 areais e 15 marinas.
A Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) acaba de anunciar a lista oficial das praias e marinas distinguidas com a Bandeira Azul 2015. Em todo o país foram reconhecidas um total de 299 areais e 15 marinas, um recorde desde que a distinção é atribuída.
O Algarve é, mais uma vez, a região mais galardoada em Portugal. Este ano são 85 praias com Bandeira Azul na região, mais três do que no ano passado, a que se juntam quatro marinas: Albufeira, Lagos, Portimão e Vilamoura.
A praia do Beliche, vizinha do cabo de São Vicente, em Sagres (Vila do Bispo), e muito procurada pelos surfistas, recebe o galardão pela primeira vez. Por outro lado, regressam à lista da ABAE a Praia Grande, em Ferragudo (Lagoa), a praia dos Alemães, em Albufeira, e a praia do Tonel, ao lado da Fortaleza de Sagres (Vila do Bispo).
Em comunicado enviado ao Boas Notícias, o presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA), afirma que “este é mais um registo notável nas bandeiras azuis, a antecipar a época alta do turismo algarvio, e não teria sido possível sem o habitual envolvimento dos municípios da região, que estão de parabéns”.
Desidério Silva e lembra ainda que, pelo quinto ano seguido, “a região está nomeado para Melhor Destino de Praia da Europa nos World Travel Awards, os óscares do turismo”.
Mais de 4.000 bandeiras azuis na Europa
O Programa Bandeira Azul apresenta três vertentes: praias, marinas e embarcações de recreio, tendo como instrumento o galardão Bandeira Azul da Europa, atribuído anualmente mediante o cumprimento de um conjunto de critérios de natureza ambiental, de segurança e conforto dos utentes e de informação e sensibilização ambiental.
Em toda a Europa, há já mais de 4.000 locais balneares assinalados com este símbolo de qualidade. A nível internacional, a Bandeira Azul da Europa é reconhecida como um eco-label pela Comissão Europeia e pelo Programa das Nações Unidas para o Ambiente, estando em curso negociações para a sua adoção por países de outros continentes.
A estrutura de funcionamento da Campanha em Portugal, assim como o seu processo de decisão assenta na colaboração entre entidades públicas e privadas com responsabiidades ou interesses nas praias.