Portugal foi assim eleito à segunda volta, a par da Alemanha, como membro não permanente do Conselho de Segurança (CS) por parte do grupo da “Europa Ocidental e Outros” para os anos de 2011 e 2012.
Com esta eleição, o país passa a ter um voto na agenda internacional, como a mobilização de tropas de manutenção de paz. O sucesso da diplomacia portuguesa foi imediatamente alvo de reacções positivas nos vários quadrantes da vida política.
O primeiro-ministro José Sócrates disse em conferência de imprensa que esta eleição deve servir para os portugueses “aumentarem a sua auto-estima”, sublinhando o “prestígio” de que gozam “a diplomacia e a política externa” nacionais.
Numa nota publicada no site da Presidência da República, Cavaco Silva faz saber que recebeu “com grande satisfação” a notícia da vitória da candidatura portuguesa. “Trata-se de um sucesso da nossa diplomacia, que honra o País e os portugueses”, refere o chefe de Estado.
“Esta eleição representa uma responsabilidade acrescida para o nosso País. Não tenho dúvidas de que, à semelhança do que ocorreu com as presenças anteriores de Portugal no Conselho de Segurança das Nações Unidas, o País e a sua diplomacia saberão estar à altura das expectativas e que o exercício deste mandato muito contribuirá para reforçar o prestígio e a influência do nosso País na cena internacional”, acrescentou.