São 163 os países que compram produtos e serviços de empresas nacionais, avança o Diário Económico. Este será um número ainda mais relevante se considerarmos que a ONU reconhece 193 países como independentes. Os principais mercados importadores são europeus o que poderá explicar o pouco peso – 30 por cento – que estas exportações representam para a riqueza nacional.
De acordo com informação avançada pelo Diário Económico, Portugal exporta para 84 por cento dos países oficialmente existentes em todo o mundo e, ainda, para 42 regiões e países autónomos não reconhecidos como países pela ONU.
No entanto, o peso das exportações nacionais equivale apenas a 30 por cento do PIB. Um valor insuficiente para equilibrar a balança comercial. A explicação, diz o jornal, é o facto das exportações portuguesas apostarem sobretudo no mercado europeu (75%), onde a crise tem deixado pouco espaço para crescimento económico
Mesmo assim, e apesar da crise mundial, o INE revelou recentemente que nos primeiros meses deste ano as exportações portuguesas conseguiram crescer, registando uma subida de 18% relativamente ao período homólogo de 2010.
Solução passa por aposta nos mercados emergentes
Mas para que esse crescimento tenha peso na balança comercial será necessário apostar fora do mercado europeu. Uma solução que tem sido cada vez mais procurada pelos empresários nacionais com apostas em mercados emergentes como o Brasil, Índia, China, México, África do Sul. Países que representam já um volume de negócios que ultrapassa os 1,1 mil milhões de euros, segundo o diário económico
