Portugal é o 43º país mais competitivo do mundo, segundo um relatório agora divulgado pelo Centro de Competitividade Mundial, com sede em Lausanne, na Suíça. O país regista, assim, uma melhoria de três lugares no 'ranking' liderado pelos EUA.
Portugal é o 43º país mais competitivo do mundo, segundo um relatório agora divulgado pelo Centro de Competitividade Mundial, com sede em Lausanne, na Suíça. O país regista, assim, uma melhoria de três lugares no 'ranking' liderado pelos EUA.
Apesar de mais afetados pela crise da dívida soberana e, posteriormente, pela crise económica e consequentes perdas de emprego, alguns países acabaram por subir na tabela.
Exemplos disso são, precisamente, casos como Portugal, que passou da 46.ª posição para 43.ª, Irlanda, que subiu duas posições para 15º lugar e Espanha que passou de 45º para 39º país mais competitivo.
Logo a seguir aos EUA, encontra-se a Suíça, que ocupa a segunda posição da tabela, à frente de Singapura e de Hong Kong, sendo que as três economias devem a sua propsperidade às exportações, à eficiência das suas empresas e à inovação.
Suécia, Alemanha, Canadá, Emirados Árabes Unidos, Dinamarca e Noruega são os restantes países que pertencem ao grupo dos dez primeiros. Tanto a Grécia e Itália perderam terreno, fixando-se no 57.º e 46.º, respetivamente, depois de no anterior ranking ocuparem os 54.º e 44.º lugares.
Ainda assim, a Europa melhorou a posição em relação ao ano anterior, um reflexo de que, segundo Arturo Bris, diretor do Centro de Competitividade Mundial, “voltou para o caminho certo”, com uma recuperação gradual na sua economia.
Das restantes zonas do mundo, a que mais se destacou foi a Ásia, onde se nota que “a melhor experiência em termos de competitividade é a dos países orientados para a exportação, pequenos e apoiados na eficiência dos seus governos e com um ambiente regulador favorável aos negócios”.
Na Ásia os territórios mais competitivos são Singapura, Hong Kong, Malásia e Taiwan, com os primeiros dois a basearem-se no setor dos serviços e os restantes na produção industrial para exportação.
O responsável sublinha que “é fundamental parar de pensar em termos de regiões e continentes, da Ásia contra a América Latina ou Europa”, acrescentado que, “em cada região, as diferenças entre os países aprofundaram-se nos últimos anos, com êxitos e fracassos simultâneos em cada um”.
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Notícia sugerida por Maria da Luz e Maria Manuela Mendes