A esperança média de vida em Portugal aumentou no triénio 2007/2009, tanto à nascença como aos 65 anos, mantendo-se mais elevada nas mulheres, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). A subida deve-se sobretudo à redução da mor
A esperança média de vida em Portugal aumentou no triénio 2007/2009, tanto à nascença como aos 65 anos, mantendo-se mais elevada nas mulheres, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). A subida deve-se sobretudo à redução da mortalidade infantil.Os valores definitivos da esperança média de vida à nascença foram em 2007/2009 de 75,80 anos para os homens, de 81,80 para as mulheres e de 78,88 para ambos os sexos, segundo Tábuas de Mortalidade.
Os dados anteriores indicam que no triénio entre 2006 e 2008 eram de 75,49 para o sexo masculino, de 81,74 para o sexo feminino e de 78,70 para ambos.
Também a esperança de vida aos 65 anos aumentou entre 2007 e 2009, sendo de 18,19 anos para os dois sexos e de 16,36 e de 19,67 para homens e mulheres, respetivamente.
As mulheres que entre 2007 e 2009 tinham 65 anos podem, assim, contar alcançar os 84 anos. Já os homens podem esperar atingir os 81 anos.
Redução da mortalidade infantil
Maria Filomena Mendes, presidente da Associação Portuguesa de Demografia, explicou ao jornal Diário de Notícia que “os grandes progressos se fizeram à custa da redução enorme da mortalidade infantil, nos últimos 30 anos. Porque evitar a morte de uma criança significa acrescentar muitos anos às estatísticas”.
“É um bom sinal continuar a subir, significa que temos mais anos para viver. Claro que a pessoa ter a esperança de viver mais 20 anos após os 65 – a idade da reforma – tem um grande impacto na Segurança Social e próprio no Serviço Nacional de Saúde”, alerta Maria Filomena Mendes.