Sociedade

Portugal entre os 20 melhores países para se ser mãe

Portugal continua a ser um dos 20 melhores países do mundo para se ser mãe. A garantia é dada pela organização de defesa dos direitos das crianças Save The Children, que acaba de lançar a edição de 2015 do seu 'ranking' anual.
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Portugal continua a ser um dos 20 melhores países do mundo para se ser mãe. A garantia é dada pela organização de defesa dos direitos das crianças Save The Children, que acaba de lançar a edição de 2015 do seu 'ranking' anual “State of the World's Mothers” resultante de uma avaliação de mais de 179 nações.
 
Embora tenha descido dois lugares em relação ao ano passado, Portugal, que ocupa, agora, a 16.ª posição da lista, mantém-se no 'top' das 20 nações que melhores condições oferecem às mulheres que querem abraçar a maternidade com base em cinco critérios específicos que vão da saúde materna e da criança até à situação política do país de residência.
 
De acordo com o mais recente relatório da Save The Children, que analisou os dados de instituições parcerias a operar nos países analisados, só uma em cada 8.800 mulheres perdeu a vida durante a gravidez ou o parto em Portugal no último ano, registando-se uma média de 3,8 mortes por cada mil nascimentos.
 
O documento destaca ainda o estado da educação no nosso país, com as portuguesas a estudarem, em média, 16,3 anos e a conseguirem, à chegada ao mercado de trabalho, rendimentos na ordem dos 19.000 euros anuais. 
 
Outro dos critérios avaliados diz respeito à presença feminina na vida política, com o relatório a assinalar que, em Portugal, 31% dos assentos parlamentares são ocupados por mulheres, uma das percentagens mais elevadas entre as nações estudadas. 
 
O 'ranking' deste ano é liderado pela Noruega, que conquistou a 1.ª posição da lista, assumindo-se como o melhor países do mundo para se ser mãe. A completar o pódio estão outros dois países do Norte da Europa: Finlândia e Islândia, que ocupam os 2.º e 3.º lugares, respetivamente.
 
O 'top' 20 da Save the Children é ocupado, na sua esmagadora maioria, por países europeus, sendo as únicas exceções a Austrália (9.º lugar), Singapura (14.º), Nova Zelândia (17.º), Israel (18.º) e Canadá (20.º)
 
O extremo oposto da lista é dominado por países africanos, com a República Centro-Africana (177.º), a República Democrática do Congo (178.º) e a Somália (179.º) a aparecerem como os países com piores condições para a maternidade.

Clique AQUI para aceder ao relatório completo (em inglês). 

Notícia sugerida por Patrícia Guedes e Maria Pandina

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