A CAMBADA, equipa que começou em 2003 a dar os primeiros pontapés na bola, repete assim a presença no pódio alcançada das últimas seis edições do Campeonato do Mundo.
Na edição deste ano, os futebolistas da UA, para além da medalha de bronze, trazem também para Portugal o primeiro lugar nos desafios científicos e a segunda posição no desafio técnico.
“Após um jogo muito intenso e bem jogado por ambas as equipas, perdemos a meia-final por 2-1. Tivemos algum azar num golo sofrido mas o jogo é assim”, aponta António Neves, um dos investigadores do Departamento de Eletrónica, Telecomunicações e Informática (DETI) da UA.
400 equipas de 45 países
À partida para o Brasil e rumo ao RoboCup, o maior evento de robótica a nível mundial e que nesta edição reuniu 400 equipas de 45 países repartidas por 17 categorias em jogo, a CAMBADA – anacrónimo de Cooperative Autonomous Mobile roBots with Advanced Distributed Architecture – assumia-se como candidata ao título mundial na categoria dos Rôbos Médios.
O otimismo assentava no historial que a equipa tem construído ao longo dos últimos anos: campeã do mundo em 2008, alternância entre o segundo e o terceiro lugar nas edições dos cinco anos seguintes do Robocup e o hexacampeão nacional.
O terceiro lugar da Robocup 2014 é, por isso, um resultado que acaba por confirmar a forte aposta que a UA tem feito para acompanhar a permanente evolução mundial de vários ramos da atividade robótica como são o caso da robótica autónoma, da móvel e cooperativa, da robótica de serviços e interação humano-robô e a da condução autónoma e apoio e segurança na condução.
“Em qualquer uma destas frentes a atividade desenvolvida situa-se ao nível do que melhor se faz em muitos dos laboratórios de referência a nível internacional, com o handicap de estarmos mais limitados na capacidade (…) de financiamento no contexto nacional”, sublinha António Neves.
Notícia sugerida por Maria da Luz