Portugal é o 25.º melhor país do mundo para fazer negócios. O país subiu seis posições no 'ranking' anual do Banco Mundial que mede a facilidade de fazer negócios em cada nação, saltando do 31.º lugar que lhe tinha sido atribuído no relatório anterio
Portugal é o 25.º melhor país do mundo para fazer negócios. O país subiu seis posições no 'ranking' anual do Banco Mundial que mede a facilidade de negociar em cada nação, saltando do 31.º lugar que lhe tinha sido atribuído no relatório anterior.
De acordo com o estudo “Doing Business 2015”, que já vai na sua 12.ª edição e que comparou a situação de 189 países do mundo através da avaliação das normas e regulações das empresas locais em 2013 e 2014, um dos pontos a destacar em Portugal é a reforma da legislação laboral.
Os autores do relatório salientam, a este propósito, as alterações das regras nos contratos a termo certo introduzidas em 2013″, bem como “a redução dos pagamentos extra por trabalho em dia feriado” e a maior facilidade na extinção dos postos de trabalho.
“As reformas contínuas de Portugal na regulação do mercado de trabalho são, em parte uma resposta à recessão económica que se seguiu à crise financeira”, escrevem, sublinhando que estas alterações foram semelhantes às colocadas em prática noutros países do Sul da Europa.
Segundo o documento, “Grécia, Itália e Espanha, todos entre as economias mais adversamente afetadas pela crise financeira global, têm mantido um ritmo firme de reformas regulatórias”.
O 'ranking' do “Doing Business 2015” é liderado por Singapura, sendo que cinco dos países do 'top 10' com melhorias mais significativas pertencem à África Subsaariana, casos, por exemplo, da Costa do Marfim, do Senegal ou do Congo.
Entre as economias mais amigas dos negócios estão, também, a da Nova Zelândia, Hong Kong, China, Dinamarca, Coreia do Sul, Noruega, EUA, Reino Unido, Finlândia e Austrália, revela o relatório, que nota que a discrepância entre os países com melhores e piores desempenhos se tem estreitado.
“É mais fácil fazer negócios este ano do que era o ano passado, há dois anos ou há 10 anos”, afirma, em comunicado, Rita Ramalho, gestora do 'Doing Business Project'. Segundo a responsável, “as economias com desempenhos mais baixos estão a promover reformas intensas que as estão a aproximar das melhores”.
O relatório do Banco Mundial mede a facilidade de fazer negócios com base em indicadores como a abertura de start-ups, a obtenção de crédito, a disponibilidade de eletricidade e a troca de serviços entre fronteiras, embora não cubra critérios como a segurança, a estabilidade macroeconómica ou a corrupção.
Este ano, a análise, denominada “Doing Business 2015: Going Beyond Efficiency”, incluiu, também, novos dados e metodologias em três áreas: a resolução das insolvências, a proteção dada aos investidores minoritários e o crédito.
Clique AQUI para aceder ao relatório (em inglês).