Esta quinta-feira, dia 14, o movimento One Bilion Rising vai unir os cidadãos num protesto global para por fim à violência contra as mulheres. Associam-se a esta causa mais de 200 países, entre eles Portugal.
Esta quinta-feira, dia 14, o movimento One Bilion Rising vai unir cidadãos de todo o mundo num protesto global para por fim à violência contra as mulheres. Associam-se a esta causa mais de 160 países, entre eles Portugal. Música e dança são os moldes deste protesto original.No mundo há mais de mil milhões de mulheres vítimas de violência. Ou seja, uma em cada três mulheres é violada, espancada ou abusada durante a sua vida, segundo dados apontados por um relatório do Fundo das Nações Unidas para o Desenvolvimento das Mulheres.
Contra esta realidade realiza-se, esta quinta-feira, a 15ª edição do evento One Billion Rising que usa a dança e a música para promover o fim da violência. Em Portugal, estão agendados quase 20 eventos de norte a sul do país.
Em Lisboa, destaque para o evento “A Menina Dança”, no largo Camões, a partir das 17h30, durante o qual deputadas da Assembleia da República, organizações não-governamentais e outras personalidades vão fazer uma coreografia conduzida pelo bailarino e coreógrafo Marco di Camilis na qual qualquer pessoa pode participar. Ainda em Lisboa, no Martim Moniz, decorre das 13h às 15h, um flashmob com dança ao som do hino “Break The Chain“.
Também a Costa da Caparica recebe, na Praça da Liberdade, a partir das 17h15, uma ação original: um flashmob intitulado “FlashLOVE” que conta com a participação do rapper Ulicio que vai transmitir frases contra a violência e mensagens de amor. Com organização da bailarina Rute Maluma, todas as pessoas estão convidadas a dançar e cantar.
Mas o que não falta são eventos de norte a sul do país com música, dança, 'workshops' e alguns flashmob para espalhar a mensagem de paz e amor, que deverá por fim às histórias de violência no feminino, como a recente tragédia na Índia, onde uma jovem estudante de medicina acabou por falecer após uma violação coletiva.
Em Portugal, esta celebração conta com a colaboração de várias ONG como a APAV-Associação de Apoio à Vítima, a Associação Portuguesa de Mulheres Juristas, a ILGA – Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero, a Amnistia Internacional, a UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta, a Companhia do Chapitô, entre outras.
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