Para João Ferreira Dias, Vice-Presidente da Associação Portuguesa de Cultura Afro-Brasileira, “a data deve servir de pano de fundo para a reflexão sobre o devir do continente africano”.
“A concertação política e económica não esgotam nem devem esgotar as relações multilaterais. O diálogo intercultural, real e vivido, deve estar sempre presente. Precisamos fazer mais no Dia de África. É preciso pensar África”, refere em comunicado oficial da entidade.
Comemorações em LX e no Porto
Em Portugal, a efeméride é celebrada pelas muitas comunidades africanas espalhadas pelo país. Em Lisboa, o Chapitô promove a música africana, com as atuações de Bonga, Guto Pires e André Cabaço, entre outros, no próximo dia 30 de maio, pelas 22h00. Como não poderia deixar de ser, a programação inclui ainda animação circense, dança e teatro.
As comemorações estendem-se ao Porto, onde a Associação N’gola e a Cooperativa Cultural Atlas organizam diversas atividades que envolvem a reflexão, a gastronomia, as artes plásticas, a música, a dança e a moda, a decorrer no dia 29 de maio.
O envolvimento dos estudantes africanos em território português é significativo, estando confirmadas as participações da Associação de Estudantes Angolanos (AMMA) e da Associação de Estudantes de São Tomé e Príncipe nascelebrações a ter lugar na Cidade Invicta.