O Porto de Leixões atingiu, o ano passado, o máximo histórico de 16,6 milhões de toneladas em 2012, ao passo que o Porto de Sines alcançou um total de 28,6 milhões de toneladas movimentadas.
Os dois portos portugueses mais importantes para a economia nacional bateram, em 2012, os seus recordes de carga movimentada. O Porto de Leixões atingiu, o ano passado, o máximo histórico de 16,6 milhões de toneladas em 2012, ao passo que o Porto de Sines alcançou um total de 28,6 milhões de toneladas movimentadas.
Em comunicado, a Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL) destaca um aumento de 1,5% no total de mercadorias movimentadas face a 2011 e explica que este crescimento “foi sustentado pelo aumento no volume das exportações realizadas, que registou um crescimento de 23% face ao ano anterior”.
Segundo a APDL, “este aumento foi particularmente refletido na carga contentorizada, área onde o Porto de Leixões atingiu também um novo máximo histórico com um total de 633 mil TEU (“Twent-foot Equivalent Unit”, a medida standard internacional equivalente a um contentor de 20 pés) movimentados.
Entre os principais mercados de destino das cargas movimentadas no Porto de Leixões estão Marrocos, Angola, Argélia e Reino Unido. Quanto aos principais produtos exportados, destaque, por exemplo, para o ferro/aço, os produtos refinados e aromáticos, as bebidas e os materiais para a construção civil.
Também o Porto de Sines se despediu do ano que passou com um novo máximo histórico de movimentação de mercadorias, somando, no total, 28,6 milhões de toneladas movimentadas, um crescimento global homólogo de 11%.
De acordo com o Diário Económico, para o novo recorde de movimentação de mercadorias “destacaram-se, muito provavelmente, o Terminal Multipurpose, o Terminal de Contentores (Terminal XXI) e o Terminal de Granéis Líquidos”, tendo-se registado um crescimento de 34%, 23% e 7% face a 2011.
Também no que toca aos contentores se observou um máximo inédito, tendo sido movimentados 553.063 TEU, mais 24% do que em 2011. Já o número de navios escalados aumentou 5% e, globalmente, o seu porte aumentou 13%, registando-se um crescimento das dimensões dos navios recebidos.
[Notícia sugerida por Vítor Fernandes]