A cidade do Porto vai ser transformada num laboratório vivo para as cidades do futuro, depois de o Centro de Competências em Cidades do Futuro da Universidade do Porto ter garantido um financiamento europeu de 1,6 milhões de euros.
A cidade do Porto vai ser transformada numa “smart city”, ou seja, num laboratório vivo para as cidades do futuro, depois de o Centro de Competências em Cidades do Futuro da Universidade do Porto, sediado na Faculdade de Engenharia, ter garantido um financiamento europeu de 1,6 milhões de euros para o projeto.
Em comunicado, o centro explica que o Porto servirá de protótipo para as chamadas cidades inteligentes, albergando plataformas de teste que vão utilizar “tecnologias avançadas de sensorização, recolha de dados móveis e processamento de informação em larga escala, para melhorar a mobilidade, a segurança e a qualidade de vida dos cidadãos”.
Até 2015, o Porto e a respetiva universidade vão ser dotados de “plataformas experimentais à escala urbana”, que passarão, por exemplo, pela instalação de sensores automáticos avançados para controlar o trânsito ou por sistemas de transporte inteligentes para mobilidade sustentável.
Além disso, o projeto vai permitir analisar o impacto das tecnologias e redes sociais urbanas no comportamento e qualidade de vida da população, transformando a cidade num exemplo a nível nacional e europeu.
De acordo com os responsáveis pelo projeto, o financiamento europeu vai ainda possibilitar a exploração das ligações entre grupos de investigação de áreas tão díspares como as telecomunicações, os transportes, a psicologia, o urbanismo, a engenharia biomédica, as redes sociais ou a informática, assegurando a contratação de novos investigadores doutorados.
Em comunicado, o Centro de Competências em Cidades do Futuro da Universidade do Porto salienta que “a decisão da Comissão Europeia em apoiar este projeto, tomada após um concurso em que apenas 7% das candidaturas foram aprovadas, vem confirmar a excelência da investigação da Universidade do Porto em áreas relevantes para as cidades do futuro”.
[Notícia sugerida por David Ferreira]