O objetivo desta iniciativa promovida pelo Governo Civil, em parceria com a Associação dos Comerciantes (ACP) e a PSP do Porto, “prevê um policiamento mais próximo e, desta forma, uma atuação mais rápida da polícia junto de quem necessitar de auxílio”, explica Isabel Santos, governadora civil do Porto, em declarações à agência Lusa.
O programa “consiste basicamente no apetrechamento das equipas com viaturas elétricas de pequena dimensão, que lhes permite circular e conviver com os peões nas zonas pedonais, e na criação de números de telemóvel, através dos quais os comerciantes podem contactar os agentes policiais a qualquer momento, dando-lhes informação de movimentos suspeitos ou de qualquer outro facto que esteja a contribuir para a sua insegurança”.
Neste momento, a zona patrulhada pela PSP estende-se da Praça da Batalha à Rua de Cedofeita, passando por Santa Catarina. Contudo, Isabel Santos admite que o programa poderá alargar-se a outras zonas comerciais da cidade, mediante a avaliação que a Faculdade de Psicologia do Porto irá realizar.
Ressalvando que os índices de criminalidade têm vindo a baixar no Porto, a governadora civil diz à Lusa que “é fundamental, nesta e nas outras épocas do ano, que aqueles que procuram a Baixa para fazer compras e os próprios comerciantes se sintam ainda mais seguros”.
Por isso, será feito um inquérito aos comerciantes, de forma a apurar as suas principais preocupações e, posteriormente, avaliar o grau de sucesso do programa “Comércio Seguro”.