Sociedade

Porto: Primeira passadeira tátil para invisuais

Na Rua Infante Dom Henrique, junto à Casa do Infante, na Ribeira, na cidade do Porto pode se encontrar a primeira passadeira tátil da cidade, inaugurada, no dia 3 de Dezembro para assinalar o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência.
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A cidade do Porto inaugurou, a semana passada, a primeira passadeira tátil da cidade, para assinalar o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. O objetivo é auxiliar as pessoas invisuais a atravessarem a rua com mais segurança. 

A nova passadeira fica na Rua Infante Dom Henrique, junto à Casa do Infante, na Ribeira. A estrutura é feita de peças metálicas em relevo que permitem ao cegos perceber onde podem atravessar a rua.

Em declarações à imprensa, no dia da inauguração, Rui Rio, afirmou que “uma sociedade só é verdadeiramente desenvolvida se tentar criar condições para que as pessoas com mobilidade reduzida possam ter menos limitações”, sendo que, neste campo o município do Porto é “pioneiro” tendo se tornando no primeiro concelho a criar o cargo de Provedor Municipal para os cidadãos com deficiência.

“Há uma série de sinais que o cego precisa para além do semáforo. Portanto, isto é mais uma solução importante que vem realmente melhorar a vida deles”, disse, por seu turno, a provedora municipal do Cidadão com Deficiência, Lia Ferreira.

Num futuro próximo, a autarquia do Porto pretende expandir, de forma gradual, esta iniciativa a todas as passadeiras da cidade, integrando as mesmas no Sistema de Itinerários Acessíveis do Porto.

Os cidadãos com deficiência continuam a enfrentar, em Portugal, uma série de desafios ao nível das acessibilidades, sobretudo no que diz respeito à circulação nas cidades, com as ruas e os transportes públicos pouco preparados para os receber de forma segura.

Ainda sexta-feira passada, o ex-presidente da ACAPO (Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal), José Adelino Guerra, morreu de forma trágica num acidente que podia ter sido facilmente evitado.

José Guerra, diretor do coordenador do Serviço de Leitura para Deficientes Visuais da Biblioteca Municipal de Coimbra, serviço onde tinha acabado de lançar a primeira revista para cegos do país, morreu após de ter caído de uma altura de seis metros de um muro sem proteção.

[Notícia sugerida por Patrícia Guedes]

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