Em comunicado citado pela Agência Lusa, a Câmara do Porto afirma que o plano da cidade “foi um dos cinco documentos aprovados pela Comissão, entre os mais de 650 submetidos a apreciação, até à data”.
O Porto torna-se, assim, “a única cidade portuguesa que já tem o seu plano aprovado” entre as restantes que já entregaram o seu plano (Lisboa, Gaia, Cascais, Oeiras, Cabeceiras de Basto, Pinhel, Nazaré e Almada).
A autarquia pretende conseguir uma redução de 45 por cento nas emissões de CO2 até 2020 (em comparação com os níveis de 2005), com políticas municipais que atuarão sobretudo nos maiores consumidores de energia da cidade: os edifícios e a mobilidade.
Outras das áreas de intervenção do município são a instalação de uma rede de água quente e fria e a atuação na iluminação pública.
A Câmara afirma em comunicado que cerca de metade dos 45 por cento desejáveis é “diretamente imputável às iniciativas locais, sejam da autarquia ou de outros stakeholders na cidade, e o restante expressão das políticas energéticas nacionais de eletricidade mais verde e de biocombustíveis”.
A Comissão Europeia entende que devem ser as cidades a desenvolver esforços de política centrados na eficiência energética, pois cerca de 70 por cento da população vive em centros urbanos.
[Notícia sugerida por Teresa Teixeira] [Notícia corrigida a 30/06/2011 às 17h59]