O porto de Sines entrou, pela primeira vez, no "top 25" dos maiores portos europeus depois de ter alcançado, em 2012, um novo máximo de 28,6 milhões de toneladas de mercadorias movimentadas, e foi também o que mais cresceu no ano passado.
O porto de Sines entrou, pela primeira vez, no “top 25” dos maiores portos europeus depois de ter alcançado, em 2012, um novo máximo de 28,6 milhões de toneladas de mercadorias movimentadas. O porto alentejano foi, além disso, o porto europeu que mais cresceu durante o ano passado, tendo registado um incremento de 11% nas movimentações.
Com os resultados obtidos em 2012, o porto de Sines assegurou o 24º lugar na Europa, superando, no total da movimentação, os portos de Dublin (na Irlanda) e de Gdansk (na Polónia) e ficando a menos de 100 mil toneladas do porto de Huelva e a menos de 1 milhão de toneladas do porto de Bilbao (ambos em Espanha), que o precedem na qualidade total de movimentação anual.
Os dados foram avançados, em comunicado, pela Administração do Porto de Sines (APS), que, baseada em informações do ESPO – European Sea Port Organization, adianta que o “ranking” ibérico é liderado pelo porto de Algeciras, seguido de Valência e Barcelona.
No que toca ao segmento dos contentores, onde se registou um aumento de 24%, tendo sido ultrapassada a marca dos 553.000 TEU (unidade internacional equivalente a um contentor de 20 pés de comprimento), o porto de Sines assume-se como o 2º porto em maior crescimento logo a seguir ao porto de Gdansk e acima do de Algeciras, cujo incremento foi de 13%.
Também em 2012, as exportações do porto continuaram a crescer na ordem dos 27%, tendo como principais países destinatários EUA, China, Brasil, Gibraltar, Reino Unido, França, Holanda, Bélgica, Espanha e Marrocos.
Segundo a APS, “as condições naturais do porto de Sines tornam-no apto a receber navios de grande porte, com calados acima de 16 metros sem quaisquer limitações de maré”. Em 2012, o porto recebeu “um maior número de escalas de navios, com maior dimensão, o que permite reforçar o seu posicionamento como um 'hub' europeu por excelência”.
A associação prevê ainda, para este ano, um crescimento “contínuo e sustentado da carga contentorizada” em consequência do anúncio recente de um novo serviço para a África do Sul e que se soma ao aumento quantitativo dos atuais serviços de linha regular e ao progressivo crescimento do tráfego pelo Canal do Suez.