Na Rua do Bonjardim, onde está localizada, foram já distribuídos os primeiros 11 lotes (que têm entre 25 e 75 metros quadrados). Os terrenos são geralmente privados, mas estão abandonados ou sem qualquer utilidade.
De acordo com o site da Terra Solta as pessoas de “todas as idades e capacidades” que este fim-de-semana lá se deslocaram “aderiram com força de labuta na limpeza do espaço de forma incansável.”
Francisco Flórido, membro do movimento Terra Solta e mentor do projeto explicou ao Público que os proprietários dos terrenos cedem os terrenos, e em troca, podem contar com o terreno limpo e produtivo. “O que propomos ao proprietário é uma espécie de contrato de comodato”, explica o engenheiro agrónomo.
A única obrigação assumida pelos interessados em cultivar o lote é utilizar técnicas que respeitem a agicultura biológica, biodinâmica ou permacultura.
Criar espaços para a preservação de fauna e flora natural, lagos, um forno de adobe (barro), limpar o poço existente no terreno, integrar animais (abelhas incluídas) no espaço para melhorar o ecossistema, criar periodicamente feiras para venda de alguns produtos, e a organização de workshops sobre agricultura sustentável são algumas das ideias em cima da mesa sobre como gerir estes terrenos.
Os interessados podem obter mais informações através do site oficial ou do e-mail da associação Terra Solta info@terrasolta.org.
[Notícia sugerida pela utilizadora Patrícia Guedes]