Oito instituições de saúde e de investigação do Porto vão receber os serviços da Plataforma Oncológica do Porto. O sistema virtual visa melhorar a qualidade do diagnóstico da doença e o tratamento dos doentes com cancro instalados naqueles centros.
Oito instituições de saúde e de investigação da cidade do Porto vão receber os serviços da Plataforma Oncológica do Porto. O sistema virtual vai permitir melhorar a qualidade do diagnóstico da doença e o tratamento dos doentes com cancro instalados naqueles centros.
A criação da plataforma foi formalizada esta quarta-feira e vai ser constituída pelos organismos do IPO/Porto, Instituto de Patologia e Imunologia Molecular, Instituto de Ciências Abel Salazar, Instituto de Biologia Molecular e Celular, Hospital S. João, Centro Hospitalar do Porto, Faculdade de Medicina do Porto e Instituto de Engenharia Biomédica.
“É uma rede virtual, não implica nenhuma despesa, é aquilo que temos de fazer nesta altura de crise, ou seja, sermos criativos e pró-ativos. E esse é o grande objetivo, criar novas oportunidades, fazer com que quatro mais quatro não sejam oito, mas sejam pelo menos dez”, explicou à agência Lusa Laranja Pontes, presidente do IPO do Porto.
Esta estrutura vai ter sede inicial no IPO e será gerida por todos os diretores das instituições envolvidas que, de três em três meses, se vão reunir para “definir linhas e fazer balanços” sobre este projeto. “O grande objetivo é procurar e dar origem a novos projetos” entre os parceiros, salienta Laranja Pontes.
A apresentação e formalização da Plataforma Oncológica do Porto decorre no âmbito da celebração do 37.º aniversário do IPO/Porto. Para além deste projeto, o instituto vai apresentar os resultados da sua atividade relativos a 2012 e os novos projetos de investigação na área do cancro que este ano serão financiados por ele.
Notícia sugerida por Ana Oliveira