Criado há vinte anos, o Banco de Materiais do Porto armazena elementos como azulejos, estuques e ferros, recolhidos em locais onde a sua manutenção já não é viável. O organismo funciona agora no Palacete dos Viscondes de Balsemão, onde continuará a promover a salvaguarda dos materiais que caracterizam a imagem da cidade.
Os materiais ali acumulados, por transformação ou demolição de edifícios, destinam-se à reutilização noutros imóveis que deles necessitem, devolvendo-lhes a sua imagem original. Por isso, o Banco de Materiais cede gratuitamente aos munícipes os materiais repetidos que estejam em reserva.
Além disso, a entidade cumpre uma função pedagógica, ao colocar em marcha atividades de sensibilização quanto ao valor patrimonial dos materiais e à importância da sua preservação no edificado portuense, refere a autarquia numa nota divulgada na sua página da Internet.
“Com este passo, o Banco de Materiais passará seguramente a estar mais próximo do público e dos munícipes, com a sua dupla ação – por um lado, a cedência gratuita de materiais para a recuperação de fachadas; por outro lado, a promoção da salvaguarda dos materiais da cidade”, declarou a vereadora do Conhecimento e Coesão Social, Guilhermina Rego, na inauguração das novas instalações.
“Estamos certos de que o Banco de Materiais vai contribuir para que os portuenses protejam e valorizem mais o seu património, e que nos ajudem a divulgar junto dos turistas aquele que é um núcleo patrimonial verdadeiramente identitário da nossa cidade do Porto”, acrescentou.