O projeto Odisseia tem, esta quinta-feira, um “momento alto”, com o arranque de (A)mostra, um ciclo que reúne, ao longo de 4 dias, espetáculos de autores nacionais com relação directa com o Teatro Nacional São João.
A programação de (A)mostra abre esta quinta-feira com a nova versão de “A Morte do Palhaço”, uma produção d’O Bando, que estará em exibição no Mosteiro de São Bento da Vitória até 15 de Maio, com a reposição de “Exactamente Antunes”, no TNSJ, e com “A Morte do Dia de Hoje”, de Howard Barker, no Teatro Helena Sá e Costa.
Do ciclo fazem ainda parte “Transit”, de Regina Guimarães, “Haikai”, de Sónia Baptista, e “Concerto à la Carte”, encenado por Rui Madeira, todos com apresentação no Theatro Circo de Braga, “Local Geographic”, de Rui Horta, agendado para o Teatro Carlos Alberto (sexta a domingo), e “Rua Gagarin”, que subirá à cena no Espaço Oficina.
No âmbito do Odisseia, destaque também para “A Flauta Mágica de Mozart” encenada por Peter Brook que será apresentada a 5 de maio no CCVF, em Guimarães, seguindo para o Carlos Albertono Porto nos dias 8 e 9 de maio.
Na apresentação lê-se que nas obras de Brook “adaptar pode ser um sinónimo de reduzir”. Mas neste espectáculo “reduzir significa antes de tudo o mais recusar pesados e serôdios conceitos de ópera”.
Assim, restitui-se uma “''Flauta'' leve e efervescente” que permite o acesso “à magia e à ternura da obra” original de 1791 que, numa mistura de conto de fadas e aventura, relata a história de um príncipe, Tamino, e de um caçador de pássaros, Papagueno, que, atendendo ao apelo da Rainha da Noite, tentam resgatar a princesa Pamina, prisioneira no castelo de Sarastro, servo de Monostatos.
Consulte AQUI toda a programação do projeto Odisseia.