A Câmara de Chaves cedeu o espaço mas quem financiou e construiu a associação para “dar nova vida à aldeia e aos idosos que cá moram” foram os habitantes locais.
A impulsionadora do projeto foi Maria do Céu Monteiro. “Toda a gente dizia que se podia fazer algo na escola, mas ninguém tomava a iniciativa. Então um dia pus mãos à obra e reuni com a população para transformar a escola degradada num local útil”, referiu.
A mensagem foi-se espalhando e os emigrantes da aldeia na França, Espanha EUA começaram a enviar donativos. A população local seguiu-lhes o exemplo.
As obras da associação já foram feitas no exterior e interior, mas Maria do Céu Monteiro pretende ainda equipar a cozinha para confeccionar refeições para os idosos que já não podem cozinhar.
Para além disso, acrescentou, “um dos meus sonhos é comprar uma carrinha para levar os idosos à cidade porque o autocarro não passa aqui e ir de táxi custa 25 euros”. As “ambições” não terminam por aqui.
A presidente da associação está em “negociações” com a Escola de Enfermagem para que alunos da escola venham à aldeia medir a tensão arterial, colesterol e vigiar a diabetes aos idosos, conforme adianta a agência Lusa.
“Fomos os pioneiros a fazer isto no concelho, sem ajuda da autarquia, nem da junta, por isso, podemos estar orgulhosos da nossa obra”, acrescentou.
Segundo Maria do Céu Monteiro, “o que me deixa mais feliz é ver a felicidade na cara dos idosos da aldeia que antes estavam totalmente isolados em casa”.
[Notícia sugerida pela utilizadora Céu Guitart]